Marcos Vinícius Dantas Santos. Este é o nome do baiano, de 26 anos, acusado de ser o protagonista de uma confusão generalizada, no Batistão, depois da eliminação do Confiança da Copa Governo do Estado 2010 diante o América da cidade de Propriá. Ele fala da carreira e reafirma que jamais mostrou as partes genitais à torcida proletária.
“Comecei nas divisões de base do Bahia com 13 anos, atuando como lateral-esquerdo. Três anos depois, transferido para o Vitória e com apenas uma temporada no juniores, fui para Suíça. Cheguei em Sergipe por indicação do técnico Laelson Lopes”, revela o zagueiro que foi campeão estadual e da copa dos campeões pelo América, em 2007, ao considerar como vitoriosa sua trajetória no Tricolor da Riberinha.
Perguntado sobre o episódio, no qual é apontado como pivô, Vinícius diz que está sendo injustamente caluniado. “Isso foi um tipo de calúnia, que foi de mal gosto. Até porque se eu tivesse realmente mostrado os órgãos genitais para torcida, todos teriam visto. Mas, estou tranqüilo quanto a isso. Não sou desse perfil”.
O atleta mostra também a chateação da sua família para com a situação especulada. “Eles [os familiares] ficaram muito chateado com a situação que se formou durante a semana. E com a imprensa alimentando esse caso com muita ênfase, sem ao menos terem a prova que eu fiz”, esclarece Marcos Vinícius com exclusividade ao Blog do Josafá.
“O alto desequilíbrio do massoterapeuta do Confiança, Neguinho, que no portão de saída do estádio, querendo aparecer, começou a agredir a todos com palavras e gestos”. Para o zagueiro, este o foi o motivo que gerou tamanha revolta da torcida do Confiança nas imediações do Lourival Batista.
No entanto, Marcos afirma que parte do elenco do América estava com raiva de algumas declarações feitas pelo adversário. “A única coisa que fiz para liberar um pouco da raiva foi pegar uma bolsa e sair dando ‘xau’, adeus a classificação do Dragão porque o atacante Cristiano Alagoano disse que se o Confiança não ganhasse de quatro no Batistão, era melhor pegarem as malas e irem embora”, sentiu-se desrespeitado o zagueiro americano.
Por fim, ele também se considera injustiçado por ser apontado como um atleta violento em razão das inúmeras expulsões. ”Algumas expulsões minha vai pela vontade, pelo ímpeto de ganhar a jogada, não querer perder. E quem me conhece sabe que não é nada disso. Sou muito injustiçado”, confirma Marcos Vinícius ao informar o seu afastamento, por uns tempos, dos gramados de Sergipe a pedido dos familiares, principalmente da esposa.
Fonte: Blog do Josafá
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